No decurso de uma dessas explorações, o Ar. partilhou com todos nós uma vontade sua:
"Eu quero pintar os pés!"
Rapidamente, esta vontade de Ar. nos contagiou e, por isso, decidimos que, na manhã que temos dedicada na nossa agenda à Educação Artística, iríamos pintar (com) os nossos pés. Esta proposta, que surgiu a uma segunda feira, foi motivo de conversas constantes ao longo de toda a semana e, por isso, decidimos antecipar esta atividade.
Chegado o grande dia, descalçamo-nos, puxamos as calças para cima e pusemos pés à obra.
Das escorregadelas surgiram gargalhadas. Dos pés pintados surgiram sorrisos rasgados. Das mãos pintadas surgiram palmas partilhadas. Das caras pintadas surgiram olhares trocados.
Da proposta do Ar. surgiu um momento de exploração e alegria conjunta. Do "meu" criamos o "nosso" e, pé ante pé, cá nos vamos construindo como e em comunidade.
"Gostei mais de cair." (M. S.)
"Gostei de não cair." (Ar.)
"Gostei de pintar as pernas. Escorreguei e pus as mãos no móvel e na parede." (Ma.)
pintei as mãos e, depois, pintei o pescoço." (G.)
"Gostei de pintar as mãos." (Af.)
"Gostei de pintar as pernas." (L.)
"Gostei de não cair." (P.)
"Pintar as mãos e pôr na cara." (M.)
"De atirar a tinta." (V.)
"Gostei de pintar as pernas e o pescoço." (G.)
"Gostei de cair e pintar a cara." (R.)
pintei as mãos e, depois, pintei o pescoço." (G.)
"Gostei de pintar as mãos." (Af.)
"Gostei de pintar as pernas." (L.)
"Gostei de não cair." (P.)
"Pintar as mãos e pôr na cara." (M.)
"De atirar a tinta." (V.)
"Gostei de pintar as pernas e o pescoço." (G.)
"Gostei de cair e pintar a cara." (R.)
Pé ante pé cá nos vamos descobrindo com a certeza de que este é o caminho que queremos percorrer.