sábado, 23 de fevereiro de 2019

Famílias, venham daí!

Na nossa sala as famílias entram diariamente. Entram para conversar, para observar as produções culturais que vamos construindo, para nos brindarem com uma partilha ou com uma nova atividade, para nos desafiarem em novos projetos e para nos ajudarem a construir novas aprendizagens. Entram, muitas vezes, sem contarmos, mas entram, sempre, de coração cheio. Acima de tudo, entram e deixam-nos com marcas positivas nas nossas aprendizagens e nos nossos corações. E é precisamente assim que queremos continuar.

A Ana, mãe do P., partilhou comigo, através do email, algumas fotografias do P. a cozinhar bolachas. Neste email contou-me, também, o interesse que o P. nutria por esta atividade e a desenvoltura crescente que, na confeção destas bolachas, lhe observava. Na reunião da manhã do dia seguinte, o P., com a minha ajuda, partilhou com o grupo este seu interesse e contagiou-nos com a vontade de, também nós, confecionarmos estas bolachas. Convidamos, por isso, a Ana para nos ajudar neste momento de cultura alimentar.

Com um saco cheio de ingredientes e de materiais que iríamos necessitar, recebemos de braços abertos, alguns dias depois, a Ana na nossa sala para fazermos, então, estas bolachas. De mangas arregaçadas e de sorrisos no rosto, pusemos as mãos na massa, demos uso ao rolo da cozinha e ao papel vegetal. Exploramos as formas e usamo-las para confecionar as nossas bolachas.

Ao lanche, e depois de as levarmos a cozer no forno, provamos as bolachas e partilhamo-las com a sala da Marta B. E que boas que estavam!



No fim, para lá desta nova experiência de degustação, ficaram os sorrisos e as gargalhadas; a cooperação e as parcerias; o orgulho e a alegria.
Obrigada Ana por este momento tão bom!

A Natacha, mãe da L., chegou um pouco mais cedo à nossa escola. No entanto, claro que a L. ainda não se queria ir embora. Era tarde de dança e a L. não queria perder este momento. Em conversa com a Natacha, perguntei-lhe, então, se não queria vir dançar connosco e ensinar-nos, até, uma nova dança. E a Natacha que não é de recusar os desafios por nós propostos, rapidamente aceitou este. E porque uma dança nunca vem só, a Natacha ensinou-nos duas danças e, ainda, as canções que as acompanham.


No fim, para lá desta nova experiência dançante, ficaram os movimentos e as superações; os sorrisos e as gargalhadas; o orgulho e a alegria.
Obrigada Natacha por este momento tão bom!


"O jardim infantil é para as crianças que o frequentam, para os seus pais [e] para os educadores." 
(Correia, s.d., citado por Homem, 2002, p.40)

Referências bibliográficas:
Homem, M. (2002). O jardim de infância e a família: As fronteiras da cooperação. Lisboa: Instituto de Inovação Educacional.

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